segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DADOS GEOGRÁFICOS DE PIRAJU

Estância Turística de Piraju

Dados Gerais

Área:
506,4 km2

Limites geográficos:
Tejupá, Sarutaiá, Ipaussu, Bernardino de Camps, Óleo, Manduri, Cerqueira César, Itaí e Timburi.

Altitude média:
646 m

Clima:
temperado

Temperatura média:
21º C

Distância da capital paulista:
330 km

Economia:
agropecuária, comércio e indústria

População:
28.288 habitantes

CEP:
18.000-000

Acesso:

Terminal Rodoviário:
Praça Pompeu de Souza Brasil, s/no

Aeroporto Municipal:
desativado (pista pavimentada de 1.200 m)

Rota da capital até Piraju:
viajar pela rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280) até o km 241, dirigindo-se para a rodovia João Melão (SP-255) até chegar à rodovia Raposo Tavares (SP-270), principal rota para chegar à Estância de Piraju.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

75 anos da Escola Cel Nhonhô Braga

75 ANOS













Foto de 1936
Foto de 2010

A ESCOLA CEL NHONHÔ BRAGA.

Os homens mais notáveis do passado de Piraju já haviam pensado em criar um Ginásio, chegando a ser apresentado na Câmara Municipal a quase 10 anos antes um projeto, visando a formação de capital para essa iniciativa.
Houve também pessoas influentes que eram francamente contrarias á idéia, pois consideravam a instrução do povo prejudicial aos seus interesses.
O Colégio Estadual de Piraju foi criado em 01/10/1934 pelo decreto nº 6717 do interventor Federal Dr. Marcio Pereira Munhoz. De inicio foram aprovados nos exames de admissão nos dias 11 e 12 de abril de 1935, 84 alunos dos 88 inscritos, iniciando-se as aulas no dia 22 de abril do mesmo ano, data que passou a ser o “Dia da Escola” desde então. Um ano e meio mais tarde, em setembro de 1936 foi inaugurado o majestoso edifício de hoje, antes o ginásio funcionou no provisoriamente no prédio da atual prefeitura.
Distinguiu-se vários homens da sociedade e da política de Piraju, que com seu trabalho, boa vontade e despesas materiais tornaram realidade a instalação do ginásio na cidade. Destacamos o senhor Antonio Joaquim Ferreira Braga que na época era presidente do Conselho Municipal.
Dr. Joaquim Guilherme Moreira Porto foi o primeiro diretor do estabelecimento.







Construção do pátio da escola


A escola Normal oficial de Piraju foi criada pelo decreto 14.982 em 30 de agosto de 1.945, pelo interventor Federal Sr. Fernando Costa.
A visita do Sr. Fernando Costa deve lugar em 27 de janeiro do mesmo ano, recebido em Piraju com demonstrações de carinho e homenageado por um banquete no salão nobre do ginásio. Foi pedido a ele um curso de colégio, ou de Escola Normal (Magistério) ou Curso Agrícola ou Profissional para a população de Piraju. Foi instalada então a Escola Normal que funcionou em 1945 e 1946 como municipal.


Dr. Ovidio R. Tucunduva

E muito se deve aos esforços do então prefeito Municipal, sr. Ovídio Rodrigues Tucunduva, graças a cujo trabalho tornou-se possível a rápida lotação dos cargos e também a oficialização da Escola.

Curso Primário Anexo, criado a fim de constituir o Curso á Escola Normal, por ato publicado no Diário Oficial em 13/06/1947 e pelo ato de 01/08/1948 foi criada uma classe de ensino primário fundamental comum, para integrar no curso primário.

A criação do Colégio Estadual se deu pela lei nº 671, de 23 de Março de 1950, promulgada pelo Governador Adhemar de Barros, sendo apresentado o projeto pelo prefeito Joaquim O. S. Camargo.



Prefeito Joaquim O. S. Camargo


fotos de 2010



A denominação do Colégio Estadual e Escola Normal “CEL. NHONHÔ BRAGA” foi concedida pelo decreto do Governador do Estado em 19/04/1.951, e em 22 de abril, teve o estabelecimento o seu batismo, com a presença de autoridades da época e da esposa Sra. Maria do Rozario Leonel Braga, viúva do Cel, e irmã do Dr. Ataliba Leonel.
O edifício em funciona o Colégio Estadual foi construído pelo Município de Piraju e doado ao Governo do Estado, os meios para essa construção foram conseguidos mediante um empréstimo aprovado pelo então conselho municipal.




Quem foi
Coronel Antonio Joaquim Ferreira Braga ( Cel. nhonhô Braga)

Antonio Joaquim Ferreira Braga era filho de Antonio da Silva Gomes Braga, este natural de Portugal, e da Dona Virginia Rosa Valadão Braga. Nasceu em Tatuí, a 22 de Maio de 1.874.Veio para Piraju ainda criança, em companhia de seus pais, que aqui se estabeleceram com casa de comercio e farmácia.Cel. Antonio Joaquim Ferreira Braga (Nhonhô Braga como era conhecido) foi casado com Dona Maria do Rosário Leonel Braga, irmã de Ataliba Leonel.Foi eleito Juiz de Paz e vereador em 12 de janeiro de 1.917 e, em 15 do mesmo mês, foi escolhido pelos seus pares para presidir a Câmara Municipal, substituindo seu cunhado Ataliba Leonel, que havia sido eleito Deputado.Nhonhô Braga presidiu a Câmara em dois períodos:-
- 15/01/1. 917 á 15/01/1. 923;
- 05/04/1. 932 até a data de seu falecimento em 05 de março de 1.936.
Grande mérito cabe ao Cel. Nhonhô Braga, de ter lutado, como particular e como político, para criação e instalação de Ginásio em Piraju. Por esta razão, seu nome foi atribuído ao estabelecimento de ensino. Na vida particular, Nhonhô Braga foi fazendeiro, tendo herdado a fazenda, justamente com seu irmão João Francisco. Também trabalhava em compra e beneficio de algodão, tinha na Tibiriçá uma grande maquina e beneficiar algodão.


Nos dias 21, 22 e 23 de Abril de 2010, foram marcados pela comemoração do Jubileu de Diamantes da Escola - 75 anos da E.E.P.S.G "Cel Nhonhô Braga" uma das instituição de ensino mais tradicional e respeitada da cidade de Piraju.

Parabéns pelos 75 anos






























































































































































terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A PRAÇA É NOSSA - PARTE 1


PRAÇA JOAQUIM ANTONIO DE ARRUDA.Em 1860, as famílias Arruda, Faustino e Graciano doaram parte de suas propriedades para a criação do Patrimônio de São Sebastião. Em 1871, foi instituída a Freguesia "São Sebastião do Tijuco Preto", pertencendo ao município de São João Batista do Rio Verde, hoje Itaporanga. Elevada à categoria de Vila, tornou-se município em 25 de abril de 1880, pela Lei Provincial 111, mas somente em 1891 recebeu sua denominação definitiva, "Piraju", derivada de "pira-yu" (peixe amarelo, em tupi-guarani).
Em Janeiro de 1886 foi nomeado pelo presidente da Câmara uma comissão para formular nomenclaturas nas poucas ruas e largos da cidade, e um dos largos a receber o nome foi o Largo do Arruda, situado em um terreno desprovido de ruas, somente um pequeno pedaço de terra com gramado comum, mais parecendo um pasto, sem passeios ou canteiros.Ao passar dos anos essa praça foi recebendo seus melhoramentos. VEJA O MAPA

 





Quem foi Joaquim Antonio de Arruda – natural de Tiete – SP, após o falecimento de sua esposa Dona Maria Alves Pereira, natural de Coimbra – Portugal. Vendeu tudo o que tinha e compraram terras situadas as margens do Rio Paranapanema. Chegou a essa região em 1859, junto com sua família desbravando os sertões da época.
Foi um dos doadores de terra para a formação do município, a parte da sua doação fica nas margens do Paranapanema, de ambos o lado, sendo a maior parte na margem direita do rio. A época de fundação de São Sebastião do Tijuco Preto foi nos fins de 1860 quando se construiu a primeira capela.








A Praça Joaquim Antonio de Arruda foi criada pela câmara em 1886. Já teve vários nomes antes de chegar ao atual, como “Largo Santa Cruz” porque ali havia um cruzeiro, logo se chamou “Largo do Rosário” porque se pretendia construir ali a capela de Nossa Senhora do Rosário, depois foi aprovado pela câmara municipal com o nome de “Largo do Arruda”.






Cadeia publica, sua pedra fundamental foi lançada em 1903, e inaugurada em 05/11/1904, o prédio servia também como fórum com salas para Juiz, Promotor, Júri e de audiências, que funcionava na parte de cima, e na parte de baixo ficava o alojamento dos soldados e as celas dos detentos A cadeia possuía varias celas, sendo reservados para mulheres, homens e de acordo com depoimentos de pessoas, havia também o lugar onde ficava os “loucos”.Seu edifício foi um dos mais importantes entre os congêneres do Sul do Estado, passou por uma reforma em 1950, e em 1962 foi demolido, já que o prédio não servia mais para a sua finalidade, outra cadeia foi construída, com verbas do governo, em lugar mais afastado do centro da cidade.








Foto de 1933- corpo policial da época                                                                              Comemoração cívica - 1921



Loja Maçônica Cavalheiros do Sul, - as atividades maçônicas tiveram inicio no ano de 1881, as reuniões eram realizadas em casas particulares até a construção do prédio em 1904. O prédio por alguns anos serviu de hospital a Santa Casa, foi devolvido aos maçônicos e em 1954 completamente reformado.





Igreja Presbiteriana Independente – em 1912 uma casa foi adquirida perto da Praça, situada ao lado da cadeia, que reformada passou a servir de templo, considerando que o salão era pequeno, foi demolido para a construção do atual prédio, inaugurada em 13/12/1956, seu pastor era o Reverendo José Coelho Ferraz.






O coreto pertencia a Praça Ataliba Leonel, foi transferido para a Praça Arruda em 04/março/1918, autorizado pela câmara municipal, quando estavam sendo construídos os passeios e trajetos da praça, que permanecem até hoje, só foram calçados em 1921.




Em 1958, a Praça Joaquim A. Arruda, foi totalmente remodelada e replantada com gramas, arbusto, flores, e arvores de grande porte, tendo a municipalidade contratado um técnico para orientação e execução dos serviços. Foi inicio da construção do parque infantil. Nossa cidade era considerada muito bonita, mesmo sem os calçamentos das ruas, por esse motivo teve o apelido de “Princesinha descalça”.





Telefone – em dezembro de 1908 já haviam sidos instalados telefones públicos em Piraju, e o prédio da esquina da Rua Cel. Nhonhô Braga com o Washington O. Oliveira, já foi prédio próprio da Cia. telefônica Brasileira, que na época tinha a concessão dos telefones, atendendo toda a população com 18 telefonistas.



O Recanto Infantil







O Prédio da C.P.F.L, a sua construção começou em 1957, com quatro andares e inaugurado nos primeiros semestre do ano de 1959 e pertencia a USELPA, antiga CESP, ela servia como residência para os Engenheiros da Cia. que participavam da construção da Usina Jurumirim, hoje funciona como escritório da Cia. CPFL.


Jornal “O comercio de Piraju” “de 04/05/1957, escreve “ que há muitos anos encontrava-se totalmente abandonada, a Praça, servindo como pasto para cavalos e cabras, e também de “mata virgem” para os tarzans-mirins se exercitarem na luta com os imaginários inimigos. A criança habituou-se a brincar nos capinzais da Praça á vontade, mas nesse ano foi iniciada a reforma, pretendem conservar o antigo traçado, acrescentando pormenores e promovendo a renovação dos gramados e criando canteiros de flores; e em estudo a construção de um parque infantil, assim as crianças terão um lugar próprio para sua recreação, sem ter ninguém para censurá-las por pisarem na grama.



Foto tirada em 1933, retratando a Cadeia Publica de Piraju e o corpo Policial da época.


                                                             Demolição do Prédio em 1962.










Fórum – O Edifício majestoso que abriga todas as dependências da Justiça da comarca foi inaugurado em 25 de fevereiro de 1967. Devido à demolição do antigo prédio e a demora da autorização do Governo para a construção do novo, a fórum funcionava provisoriamente em uma casa na Rua 13 de maio.


Foto dos meados de 1920 mais ou menos, retrata o pequeno templo da Igreja Presbiteriana, e ao seu lado o esboço da Rua Renato Dardes, que nessa época ainda não tinha nome, vêem-se o prédio onde funcionava a Cadeia e o Fórum, os fundos da Loja Maçônica.






No prédio da atual gráfica Sanmar, funcionou também na época de 40 a primeira Agência do Banco do Brasil, mais tarde funcionou a gráfica Invicto 70 e a gráfica do jornal “ Folha de Piraju”.


Feira ao ar livre que acontecia na praça, fotos de 1961.










A foto tirada nos anos 70, onde retrata o jardim de infância, e o novo prédio do fórum e uns dos carros de bois que embelezava a praça.




A praça nosso orgulho, nossa vaidade, acolhedora, colorida, envolta de prédios, automóveis, de gentes que passam no coração da cidade as pressas sem notá-la, às vezes a admirá-la. Nossa praça tão antiga foi sala de visita para muitos, foi hospitaleira, e já foi esquecida, foi palco de acontecimentos tristes, alegres, românticos, traiçoeiros, presenciou o começo de um namoro, viu acabar um casamento, viu crianças crescerem, tornar-se adultos e depois idosos, e ela continua ali, toda graciosa, acolhedora, as vezes irrequieta, fazendo-nos companhia.
Seu único pedido, é que cuidem dela.